A cada 10 brasileiros 1 é portador de Doença renal crônica (DRC) e não sabe. Veja a seguir os meios para diagnosticar, tratar e prevenir esta doença.
A DRC, consiste em uma lesão nos rins e perda progressiva e irreversível das funções renais. Como o sistema urinário, do qual os rins fazem parte, é responsável por filtrar o sangue, controlar a pressão arterial e remover substâncias do organismo, sua falência apresenta grandes riscos e pode ser fatal se não tratada corretamente.
Sintomas
Alerto que a DRC geralmente é silenciosa, não apresentando sinais ou sintomas, sobretudo no início. Em alguns casos podem dar sinais como mudanças na urina, podendo apresentar presença de espuma ou alteração da coloração (hematúria, significa que a urina tem presença de sangue), e/ou dor ou dificuldade para fazer urinar. As mudanças no corpo também podem aparecer, com a presença da doença, como dor na região lombar, fraqueza, náuseas, aumento da pressão aretrial, inchaco nos olhos e nas pernas e cansaço em excesso.
Diagnóstico
Alguns pacientes fazem parte do grupo de risco como diabéticos, hipertensos, obesos, portadores de doenças cardiovasculares, tabagistas e que apresentam histórico familiar positivo para doença renal.
Para identificar a presença de DRC dois exames simples e acessíveis: exame de urina e a creatinina sérica.
A creatinina é uma substância que mostra a qualidade da filtragem do sangue pelos rins e o no exame de Urina a presença de proteína ou albumina, assim como de sangue, podem ser alertas para possíveis doenças renais. Ambos os exames, podem ser incluídos no seu checkup ou em qualquer consulta médica de rotina.
Tratamento
A DRC não tem cura, mas com diagnóstico precoce e acompanhando com o médico nefrologista, existem tratamentos disponíveis para DRC e para as suas causas, assim como para as suas complicações. Os diversos recursos de tratamento podem evitar ou pelo menos retardar a progressão da doença para os estágios mais avançados.
E no caso, de falência renal, indicamos Terapia Renal Substitutiva (TRS), que garante a manutenção e a qualidade de vida do paciente renal. Existem 3 formas de TSR: hemodiálise, diálise peritoneal e o transplante renal. A escolha melhor método de tratamento será realizada pelo médico nefrologista, pois a indicação é feita individualmente.
Também é importante cuidar da saúde dos nossos rins, com bons hábitos como praticar exercícios físicos regulares, diminuir o consumo de sal e temperos industrializados, não fumar, não abusar de bebida alcoólica e realizar controle da pressão arterial, do colesterol e glicemia.
Outra atitude é o aumento da ingestão de água, evitar a automedicação e uso de anti-inflamatórios não hormonais.
O diagnóstico precoce é essencial para prevenir seu agravamento e complicações. Procure seu médico nefrologista e avalie as condições dos seus rins regularmente, e se você já tem mais de 40 anos vá ao nefrologista ao menos uma vez por ano.